Volta da Geap como resultado de  luta da comissão paritária de Saúde.

 

Desde 2020 quando foi inserida, no Acordo Coletivo de Trabalho da Dataprev, a criação da Comissão Paritária e Saúde, nós, representantes dos trabalhadores e trabalhadoras que fazemos parte desta comissão, nos mantemos firmes na luta para fazer valer a decisão das assembleias estaduais que deliberaram para que defendêssemos a contratação de um plano de saúde […]


Publicado por em 06/03/2024.

Desde 2020 quando foi inserida, no Acordo Coletivo de Trabalho da Dataprev, a criação da Comissão Paritária e Saúde, nós, representantes dos trabalhadores e trabalhadoras que fazemos parte desta comissão, nos mantemos firmes na luta para fazer valer a decisão das assembleias estaduais que deliberaram para que defendêssemos a contratação de um plano de saúde nos mesmos moldes da Geap.

A princípio a Dataprev, segundo ela mesma, visando não deixar os seus empregados (as) desassistidos visto que a GEAP unilateralmente rompeu o convênio que tinha com a empresa, que era uma das suas instituidoras, contratou três ou quatro operadoras de planos de saúde para ofertar aos seus empregados (as) e, assim, aqueles que quisessem poderiam aderir e contratar direto com uma dessas operadoras um plano de saúde dentro da sua realidade financeira,  passando a pagar via boleto, deixando assim de existir a possibilidade do desconto em folha como era praticado com a Geap.

Nós não desistimos e continuamos a cobrar e defender aquilo que nos foi incumbido pelas assembleias estaduais. Em 2023 a empresa em uma das tantas reuniões que fizemos, nos apresentou uma possibilidade de contratar uma Consultoria para fazer uma pesquisa de mercado voltada aos planos de saúde, justificando que com o resultado desse estudo nós iríamos trabalhar na divulgação de um edital para a contratação do plano de saúde a ser ofertado aos empregados (as) da empresa.

Nós à época justificamos que a empresa não precisava do nosso aval para contratação de nenhuma consultoria e/ou estudo, e que ela ficasse à vontade para fazer o que ela entendesse ser o melhor.

Passado um tempo eis que surge o resultado da pesquisa feita pela referida consultoria e que só veio a ratificar aquilo que nós já defendíamos há muito tempo, que era a contratação de um plano de auto gestão em saúde para a Dataprev e seus funcionários.

Diante disso nós voltamos à carga, reivindicando a retomada do diálogo com a Geap, até porque os generais que estavam no comando quando da quebra de contrato com a Dataprev já não comandavam mais a Geap, devido à mudança no governo Federal e, como o não nós já tínhamos não nos custava nada fazer uma nova tentativa e correr atrás de um sim.

Isso foi feito e, através de uma sugestão nossa enquanto representantes dos trabalhadores na CPS, agendou-se uma reunião com a nova direção da Geap visando aparar as arestas que existiam e tentar a retomada do convênio. Essa reunião aconteceu e foi dito pela direção da Geap que havia a possibilidade da retomada do convênio, visto que a Dataprev era uma das instituidoras da Geap e que era real o desejo deles em ter novamente a Dataprev como uma conveniada, mas que era preciso os jurídicos sentarem para tratar da questão do passivo pendente e, também, dos presidentes das casas se reunirem para estreitar esse laço.

Essas etapas todas já foram cumpridas e existe, sim, uma possibilidade de em breve esse convênio com a Geap ser retomado. Sabemos que num primeiro momento será nos mesmos moldes do que hoje é ofertado pelas operadoras de plano de saúde que atuam dentro da Dataprev, e que vai caber ao trabalhador decidir qual plano de saúde ele vai escolher para lhe assistir, e isso aí vai desde o preço do plano até a rede credenciada, que cada operadora tem a oferecer para cada um de nós.

Nunca é demais lembrar que sempre lutamos para a paridade no plano de saúde da Dataprev, numa época em que os trabalhadores pagavam quase 82% do plano e a empresa arcava com menos de 20%. Quando a CGPAR caiu, lutamos para mudar isso, e conseguimos uma melhoria significativa. Vamos nos manter atentos e vigilantes na defesa daquilo que foi deliberado por nossos colegas nas assembleias estaduais.